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Fiel Entrevista: Roberto Carlos

O pentacampeão mundial Roberto Carlos fala das suas experiências nos clubes em que jogou e de como é sua vida no Corinthians.

Qual foi o gol mais importante da sua carreira? E o mais bonito?
O gol mais importante da minha carreira foi contra o Olympique de Marseille, pelo Real Madrid, na Champions League 03/04. E o mais bonito foi no jogo Brasil x França, aquele que eu cobrei a falta e a bola fez muita curva.

Que metas você ainda pretende alcançar na sua carreira?
Até o momento em que eu parar de jogar futebol, quero conquistar muito mais títulos.

Qual foi o melhor jogador com quem você atuou e o melhor que enfrentou?
Todos com quem eu joguei no mesmo time e na seleção foram maravilhosos, jogadores de alto nível. Um jogador diferenciado com quem eu joguei foi o Zidane. E o mais difícil que eu tive pra marcar até hoje foi o Figo, quando ele jogava no Barcelona.

Como você reagiu quando recebeu a proposta para jogar no Corinthians?
Reagi com a maior alegria do mundo. Jogar no Corinthians, um time grande e com muita história. Minha meta sempre foi jogar em clubes de alto nível, que sempre têm o objetivo de ser campeão. Por isso aceitei jogar no Corinthians, o que na verdade foi mais um presente do que um convite.

Você já jogou em grandes clubes do exterior, o que representa jogar no Corinthians? O que tem de diferente?
Aqui tudo é diferente. Já joguei no Real Madrid, na Inter de Milão, são clubes de primeiro mundo, mas o Corinthians é um clube muito bem organizado, é referência no nosso país. Hoje é difícil um clube europeu ter a estrutura que tem o Corinthians. Para mim, o Corinthians está entre os 4 maiores clubes do mundo.

Qual a principal característica que um time precisa para vencer o Brasileirão?
Primeiro ter um grupo forte, um grupo em que as individualidades sirvam para favorecer o time. Um grande treinador, uma ótima estrutura. E o Corinthians tem tudo isso.

O que você sentiu quando fez o primeiro gol pelo Corinthians?
Uma emoção maravilhosa. Foi no jogo contra o Santo André, em Barueri. Comemorar um gol com a torcida do Corinthians foi um momento maravilhoso.

É a primeira vez que você joga em um time no ano do centenário? É diferente dos outros anos?
É diferente porque é uma responsabilidade a mais, todo mundo foca muito por ser o centenário, querem ganhar tudo. Isso é uma pressão extra. No caso do Corinthians, o sonho de ganhar a Libertadores ainda não acabou. No centenário do Real Madrid ganhamos uma Copa do Rei e no do Fenerbahçe chegamos na final da Copa. Agora no Corinthians ainda não ganhamos nada, mas com certeza vamos ganhar.

Tem alguma técnica para chutar tão forte ou é um dom mesmo?
É dom. Um dom que Deus te dá. Você apenas aperfeiçoa aquilo que você é bom.

Como é sua rotina no Corinthians?
Eu saio de casa às 7h15 da manhã, chego aqui no clube por volta das 8h, tomo o café com os amigos e vou treinar ás 9h. Depois, quando não tenho reunião, vou direto para casa e almoço com a minha esposa e a minha filha. Volto para o clube no treino da tarde. É a rotina de sempre.

Além de você, que outro lateral merece destaque no futebol atual?
Entre os que ainda jogam, acho que o Marcelo, do Real Madrid.

Foi muito difícil se readaptar ao futebol brasileiro?
No começo sim. No primeiro mês foi complicado porque nós tivemos jogos difíceis e eu estava querendo mostrar muito rápido a minha qualidade, querendo me readaptar ao futebol brasileiro e acabei me equivocando um pouco. Mas depois com Ronaldo, Elias e Jorge Henrique, eu consegui me organizar e jogar bem.

Por quanto tempo você ainda vai jogar?
Mais 4 anos.

Fiel Entrevista: Dentinho

Como você chegou ao Corinthians?
Eu jogava na escolhinha de futebol do meu procurador José Ferreira. Através de um olheiro do meu ex-empresário. Fui até o escritório dele e ele me apresentou três propostas, para ir pra um time do Rio, um de Minas e pro Corinthians. Aí minha mãe falou “ah, no Rio não, é longe. Minas Gerais também não, então vamos tentar fazer peneira no Corinthians“. Cheguei aqui fazendo teste, passando na peneira.

Qual pessoa te deu o maior apoio no começo de sua carreira?
As pessoas que me deram mais força são da minha família. Minha mãe, meu irmão, minha namorada.

Qual a maior dificuldade que enfrentou no início?
Ser uma pessoa que não tem condições. Não tinha dinheiro pra condução... Ser de uma família bem humilde foi minha maior dificuldade.

Você imaginava que chegaria onde chegou?
Imaginava! Meu sonho, desde pequeno, era ser jogador. E eu sempre fui corinthiano desde pequeno, então imaginava jogar no Corinthians e, graças a Deus, realizei esse sonho.

E sonhava em fazer sucesso tão cedo?
Imaginava também. Estava tudo na minha cabeça. Quem trabalha e procura seu espaço Deus ajuda também.

Em quem você se espelhou para seguir a carreira de atacante do Corinthians e quem é seu ídolo?
É engraçado, tenho uma história engraçada pra contar. Quando eu era pequeno, meu pai falava para mim “eu sou seu pai”. E eu respondia “não, meu pai é o Ronaldo”. Sempre fui muito fã dele, do Ronaldinho Gaúcho. Essas duas pessoas eu sempre me espelhava bastante.

Como foi subir para o profissional em 2007, ano marcado pela queda no Brasileirão?
Foi um ano bastante complicado, muito difícil por tudo que aconteceu. Mas, para mim, foi um ano muito, muito... triste para mim, mas que me ajudou bastante para eu aprender. Aprendi bastante. Meu primeiro ano como profissional, fiquei muito chateado porque caiu, mas depois consegui dar a volta por cima no ano de 2008 e fazer uma bela história. E pretendo continuar dando belas alegrias pra torcida do Corinthians.

Até onde ser corinthiano de coração interfere no lado profissional?
Pra mim, não interfere em lugar nenhum. Estou tranquilo, cabeça boa... Tem uns que falam que não pode ser tão fanático, mas eu sou muito fanático pelo Corinthians mesmo. Sou corinthiano, então pra mim não interfere em nada.

O que sente quando entra em campo e ouve a Fiel gritando seu nome?
A emoção é bastante grande. É um momento maravilhoso, fico todo arrepiado. Toda vez que eu entro em campo e a torcida grita meu nome eu fico arrepiado. Você sabe que é do sangue, de pele, essa pele corinthiana que tem aqui, então... é maravilhoso!

Como é para você jogar ao lado de craques renomados como Roberto Carlos e Ronaldo?
É uma honra! Uma coisa maravilhosa, estou aprendendo muito com os dois, ganhando bastante experiência. Eles me ensinam muitas coisas, dão conselhos para mim. Isso é muito importante. Eu procuro aproveitar cada momento que estou jogando ao lado deles.

Quais as maiores amizades que você tem dentro do elenco?
Minha maior amizade foi o Lulinha, que foi embora. Mas hoje eu sou amigo de todo mundo, sou bastante brincalhão, não tem ‘a’ ou ‘b’. Eu brinco da mesma forma com todo mundo. O grupo aqui é unido, maravilhoso, brinco com os goleiros... Não tem aquele ‘a’ ou ‘b’. São todos.

Ainda mantém contato com Lulinha, seu colega de “terrão”?
Tenho contato com ele, falo no MSN, ligo para ele direto. Está certo que só eu ligo, porque ele é um mão-de-vaca, que não quer gastar e fala que eu que tenho ligar. Mas é meu irmão. Fui padrinho de casamento agora de casamento. É uma pessoa que, no futebol, é meu parceiro.

Porque tem jogadores que na base despontam e não conseguem tanto sucesso no profissional e outros que não fazem tanto sucesso na base, mas se destacam no profissional?
Consigo explicar, eu posso falar até mesmo da forma do Lulinha. Algumas pessoas foram muito precipitadas com ele, foram querer dar um passo maior que a perna. Eu sei da qualidade dele, vi o que ele fazia na base e sei o que ele tem condições de fazer aqui no Corinthians. Ele tem contrato longo e eu sei que ele vai dar muitas alegrias pro Corinthians ainda. Eu acho que fui mais na tranquilidade, na boa. Não fui em todas aquelas especulações, mas quando cheguei no profissional tive a felicidade também de fazer bastante gols. Isso também me ajudou bastante.

Você emplacou recentemente uma série de cinco gols seguidos. É o melhor momento de sua carreira?
Não falo o melhor, mas um dos meus melhores momentos. Porque acho que desses três anos que eu estou jogando de titular, só passo por momento bom. Fazendo gols, sendo artilheiro da equipe nas três últimas temporadas. Então espero dar continuidade e ficar ajudando o Corinthians, dando títulos para o clube, como o da Libertadores, que é o meu maior sonho.

Qual momento mais te marcou no profissional: sua estreia, seu primeiro gol ou seu primeiro título?
Para mim, vestir a camisa e entrar em campo pelo Corinthians já é um momento especial. Meu primeiro gol foi muito especial, meu primeiro título. Todos esses que você falou são momentos especiais. É vestir a camisa. Isso para mim é um manto sagrado.

Tem esperança de um dia chegar na seleção?
Sonho! Tenho o sonho de vestir a camisa da seleção. Já vesti na seleção sub-20 e quero muito chegar na seleção principal. Por isso tenho que trabalhar firme e forte para, quando a oportunidade chegar, saber aproveitar.

Alguma vez passou pela sua cabeça que faria o gol 10.000? O que pensou quando marcou? Você sabia era o 10.000?
Eu sabia. Tenho até uma história engraçada para contar. Acho que faltavam cinco gols para o 10.000, eu estava conversando com minha namorada e ela disse: “Amor, você vai fazer esses cinco gols”. Aí, eu falei: “você está de brincadeira, palhaçada você me falar isso”. Pior que os cinco gols foram todos meus, então fiz o gol 10.000. Para mim era um sonho, fazer esse gol e entrar para a história do Corinthians. Isso daí é para a vida toda, estou muito feliz. Espero completar essa felicidade ao ganhar a Libertadores.

No ano passado você jogava com a camisa 31. Este ano é o 17. Algum motivo especial para essas escolhas?
Parece que na Libertadores só pode até o 25, né. Mas eu vou voltar a jogar com a 31, espero. 31 é marca registrada, usei por dois anos. Já usei a 24, a 31 e agora estou usando a 17. Igual ao que eu falei: não importa o número da camisa. Você estar jogando com a camisa do Corinthians é o mais importante de tudo. Mas vou tentar voltar a usar o 31 depois que acabar a Libertadores.

Qual o principal adversário do Corinthians nessa Libertadores?
A Libertadores é um campeonato muito difícil, muito pegado. Os times brasileiros são muito forte, os argentinos também. Então nosso time tem que jogar igual vem jogando, procurar fazer cada partida como se fosse uma final. E o nosso torcedor que tem continuar apoiando, acho que isso vai ajudar, pois ele que a Libertadores é muiot difícil.

Você recebe muitos recados de fãs no site oficial do Timão. Você acessa o site? O que acha desse assédio?
Acesso o site, vou olhar! Fico muito feliz pelos recados do meus fãs, das meninas, dos meninos. Fico muito feliz pelos elogios e, de vez em quando, dou uma olhada sim. Tem muito corneteiro de plantão lá, mas isso faz parte. Agradeço a todo o carinho que eles têm por mim.

Você se acha o jogador mais bonito do elenco?
Com certeza! O jogador mais bonito, o mais simpático, mais belo de todos. De todos os tempos do Corinthians! Pode colocar lá, pode falar para o pessoal mandar recado falando que eu sou o mais belo do Corinthians. Isso daí é certo!

Fiel Entrevista: Ronaldo

O que sentiu quando foi convocado pela seleção brasileira pela primeira vez? E quando foi escolhido o melhor jogador do mundo?
Não sei se é possível comparar as duas coisas e já faz bastante tempo da primeira, também. Mas a gente fica muito orgulhoso quando consegue chegar a pontos que sempre sonhou na carreira. Jogar na seleção era uma baita sonho quando comecei e depois ser o melhor do mundo era um sonho também.

Ainda sente vontade de jogar na seleção assim como na primeira vez em que foi chamado?
Claro, jogar na seleção do seu país é uma honra muito grande. É o sonho de todo menino e, quando você realiza, essa vontade só aumenta.

Você se vê na seleção em 2010?
É cedo para falar. Acho que vai depender bastante do primeiro semestre que eu conseguir fazer pelo Corinthians. O Dunga tem vários grandes jogadores para escolher e eu preciso jogar bem aqui se quiser estar lá.

Você ainda tem algum sonho que não foi realizado?
Todo mundo tem sonhos a realizar na vida. Profissionalmente, eu conquistei muita coisa, mas ainda tem bastante coisa a ser feita na vida. Tanto profissional, como pessoalmente.

O que acha da adequação do calendário brasileiro ao europeu?
Temos que pensar com calma. Pode ser uma boa saída, mas será que seremos a favor de termos jogos e treinos entre o Natal e o Ano Novo? Além disso, lá eles param de jogar no verão, aqui a gente teria que atuar nessa estação. Acho que precisa ser pensado com calma.

Como é sentir o calor da torcida quando você está em campo? A torcida no Brasil é diferente da européia?
É muito diferente. Lá os torcedores acompanham mais como se estivessem em um show. Aqui, não. A torcida participa muito do jogo, grita, vibra, empurra o time. A torcida do Corinthians ainda mais. É só tomar um gol que ela passa a cantar ainda mais forte.

Na sua opinião, torcida ganha jogo?
Não sei. Acho que a responsabilidade de vencer os jogos é mesmo dos jogadores, dentro do campo. São eles que definem as partidas, mas acho que a torcida ajuda muito.

Quais as vantagens e desvantagens de morar e jogar no Brasil em relação aos países da Europa?
São realidades completamente diferentes. O Brasil é muito maior que os países da Europa, se leva mais tempo viajando aqui dentro do entre países lá. O futebol ainda não é tão organizado, os gramados precisam melhorar. Mas gosto bastante de jogar aqui. Estou adorando voltar a viver no Brasil.

O que achou da estrutura do futebol brasileiro em sua volta ao país?
Melhorou bastante se for comparada à estrutura que tínhamos aqui quando saí. Mas ainda precisamos melhorar em bastante coisa, principalmente qualidade dos gramados.

Como você lida com a fama e com o assédio da imprensa?
Acho que existe uma parte do meu trabalho que é de interesse do grande público e eu respeito isso. Mas tem também uma outra parte que só diz respeito a mim, que é minha vida pessoal.

Qual o seu jogo inesquecível?
São vários, mas se eu fosse escolher um, talvez fosse a final da Copa de 2002, contra a Alemanha.

Qual o jogo mais difícil de sua vida?
Difícil falar assim. São vários...

Qual título foi mais marcante em sua carreira?
A Copa do Mundo de 2002, com certeza.

Qual foi o melhor zagueiro que você já enfrentou?
Maldini. Era um jogador fantástico, que depois foi meu companheiro no Milan e se mostrou uma pessoa incrível também.

Qual o seu maior ídolo no futebol, aquele em que você se inspirou quando começou a jogar?
O Zico sem dúvida. Desde pequeno eu o via jogar, fazer gols, dar lançamentos, bater faltas e achava aquilo fantástico. Foi o meu ídolo quando criança.

Qual foi o melhor jogador com o qual já atuou? E, se pudesse escolher, com qual gostaria de ter jogado?
O Zidane. Era um gênio, um amigo incrível, uma grande pessoa. E como jogador ele era muito bom. Inteligente, com uma visão de jogo fantástica.

Qual o diferencial do jogador brasileiro para os demais?
A qualidade técnica. Os brasileiros aprendem a jogar, na maioria das vezes, na rua ou em gramados muito ruins. Isso faz com que eles tenham muita facilidade de dominar a bola, driblar.

Além do projeto que o Corinthians tinha, o mais te influenciou na escolha do clube?
Sem dúvida, o tamanho da torcida. Sempre via de longe a torcida do Corinthians e achava ela diferente das outras.

Sonha em terminar a carreira em algum clube específico?
Não sonho, não. Vou terminar a carreira aqui no Corinthians.